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Primeiros Socorros

O que fazer em situações de emergência, antes e depois de chegar a ajuda médica, está descrito em seguida.

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Informações gerais: o tratamento inicial é apenas de suporte.

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  • Olhos:

    • Retirar imediatamente a vítima da fonte de exposição;

    • Lavar imediatamente os olhos com grandes quantidades de água durante, pelo menos, 15 minutos;

    • Procurar assistência médica imediatamente.

  • Ingestão:

    • Remover imediatamente a vítima da fonte de exposição;

    • Assegurar que a vítima tem as vias aéreas desobstruídas;

    • Não induzir o vómito;

    • Logo que as vias aéreas estejam seguras e a atividade neuromuscular controlada, administrar carvão em pasta (240 mL de água com 30 g de carvão). Dose habitual: 25-100 g em adultos/adolescentes, 25-50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano de idade;

    • Tratar os espasmos musculares com diazepam (ou outra benzodiazepina), sob a observação de um médico;

    • Se os espasmos musculares não poderem ser controlado ou voltarem a ocorrer, administrar fenobarbital;

    • Evitar estimulação desnecessária, que pode precipitar espasmos musculares adicionais;

    • Administrar oxigénio suplementar e auxiliar de ventilação, se necessário;

    • Em situações de hipertermia, controlar os espasmos musculares com diazepam e fenobarbital, remover as roupas da vítima e incentivar a perda de calor por evaporação com;

    • Procurar assistência médica imediatamente.

  • Inalação:

    • Remover imediatamente a vítima da fonte de exposição;

    • Avaliar a função respiratória e o pulso;

    • Assegurar que a vítima tem as vias aéreas desobstruídas;

    • Administrar oxigénio, em caso de dispneia;

    • Assistir na ventilação, se necessário; usar sempre um dispositivo de barreira;

    • Fornecer respiração artificial, em caso de apneia;

    • Procurar assistência médica imediatamente.

  • Pele:

    • Remover imediatamente a vítima da fonte de exposição;

    • Procurar assistência médica imediatamente.

    • Se considerar que houve libertação de estricnina no ar, evite sair. Se a estricnina foi libertada no interior de um edifício, sair imediatamente. Se a libertação ocorrer no ar exterior, afaste-se da área afetada, fique contra o vento e, se possível, procure terrenos mais altos. Ir, imediatamente, para uma área com ar fresco é altamente eficaz a reduzir a possibilidade de morte por exposição a um químico que foi libertado no ar.

  • Roupa:

    • Tirar rapidamente a roupa que esteve em contato com a estricnina. Qualquer roupa que tenha de ser retirada pela cabeça, deve ser cortada;

    • Se estiver a ajudar outra pessoa a retirar a roupa, evite tocar nas zonas contaminadas e retire a roupa o mais rápido possível.

  • Lavar:

    • Lavar o mais rápido possível a estricnina da pele, com grandes quantidades de sabão e água. Lavar a pele com água e sabão protege as pessoas de outras substâncias químicas;

    • Se existir ardor nos olhos ou a visão estiver desfocada, lavar os olhos com água durante 10 a 15 minutos. Se usar lentes de contacto, deve removê-las. Não voltar a colocar as lentes nos olhos. Se usar óculos, lave-os com água e sabão; depois de lavados, pode voltar a usá-los.

  • Descartar as roupas:

    • Depois de ser lavar, coloque as suas roupas num saco de plástico. Evite tocar nas áreas contaminadas da roupa. Se não conseguir evitar tocar nas áreas contaminadas ou não souber quais são as áreas contaminadas, use luvas de borracha ou coloque a roupa no saco com a ajuda de uma ferramenta (por exemplo, uma pinça). Qualquer coisa que esteve em contato com a roupa contaminada deve ser colocada no saco. Se usar lentes de contato, coloque-as no saco de plástico também;

    • Selar o saco e, em seguida, selar o saco dentro de outro saco de plástico. Descartar a roupa desta forma protege-o de quaisquer outros produtos químicos que possam estar presentes;

    • Assim que a equipa de saúde chegue ao local, informe-os acerca das medidas que tomou com a sua roupa. Não deve manipular os sacos de plástico.

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Referências:

[1] Bronstein, A.C., et al. (1994). "Emergency Care for Hazardous Materials Exposure". 2ª Edição. St. Louis, MO. Mosby Lifeline., p. 323

[2] http://www.cdc.gov/, acedido em 9 de maio de 2016

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