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Casos de Intoxicação

Caso 1:

Uma mulher de 40 anos de idade, executiva de negócios, apresentou-se com episódios convulsivos recorrentes, que se desenvolveram ao longo de hora. Não tinha um histórico de convulsões ou quaisquer outros problemas médicos, mas estava atualmente a meio de um divórcio com o marido. A paciente tinha episódios convulsivos frequentes, as suas costas formavam um arco na mesa, os seus braços dobravam-se e parecia fazer uma “careta”, permanecendo acordada durante todo o evento. Após cerca de um minuto, as convulsões pararam e a paciente voltou ao normal. O seu exame físico revelou uma temperatura corporal de 38°C e uma frequência cardíaca de 130 batimentos por minuto.

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Caso 2:

Um homem de 42 anos de idade, sem história médica relevante, apresentou-se aproximadamente 1 hora após a ingestão de uma garrafa de vinho juntamente com algum "pó branco" do seu jardim (mais tarde, se confirmou tratar-se de estricnina). O sujeito foi capaz de se deslocar até ao Departamento de Emergência, mas este encontrava-se agitado e atáxico, de acordo com a sua ingestão de etanol. Alguns minutos após a sua chegada ao hospital, a sua condição agravou-se e ele desenvolveu um tremores marcados e espasmos musculares e, pouco tempo depois, teve uma paragem cardiorrespiratória. Nesta fase, foi entubado e ventilado, tendo o seu débito cardíaco retornado 5 minutos depois. Foi transferido para a unidade de cuidados intensivos. O paciente continuou a ter espasmos musculares intensos e assim foi paralisado com 0,1 mg/kg de pancurónio administrado por via intravenosa. Foi-lhe dado 50 g de carvão activado através de uma sonda nasogástrica. Após imobilização, a sua pressão arterial era de 85/40 mmHg, a frequência cardíaca de 96 batimentos/min e a temperatura era de  38,2 °C. A gasometria arterial mostrou uma acidose metabólica grave (pH 6,51, PaO2 9,5 kPa, PaCO2 2,6 kPa, HCO3 3,7 mmol/l) e continha 3 mmol/kg 8,4% de bicarbonato de sódio; a acidose metabólica foi melhorando ao longo das 8 horas seguintes (pH 7,26, PaCO2 5,35 kPa, PaO2 13.4 kPa, HCO3 18 mmol/l). A temperatura subiu para os 39,9 °C no dia 2 mas foi controlada após as medidas de resfriamento simples e reidratação. A creatinina cinase atingiu um pico de 8218 UI/l, (apesar de não haver evidência de mioglobinúria) e sua creatinina atingiu um pico de 194 μmol/l no dia 2. Recebeu alta do hospital no dia 10 após a avaliação psiquiátrica.

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Caso 3:

 

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Caso 4:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências:

[1] http://www.cdc.gov/, acedido em 9 de maio de 2016

[2] Wood, David Michael, et al. (2002). "Case report: Survival after deliberate strychnine self-poisoning, with toxicokinetic data." CRITICAL CARE-LONDON- 6.5: 456-459.

[3] http://www.calpoison.org/hcp/2012/callusvol10no3.htm, acedido em 20 de maio de 2016

[4] https://www.theguardian.com/science/blog/2016/mar/17/strychnine-the-notorious-but-rare-poison-at-the-heart-of-a-modern-mystery-saddleworth-moor, acedido em 20 de maio de 2016

[5] http://www.nbcnews.com/science/weird-science/cyanide-or-strychnine-pick-your-poison-game-thrones-n93126, acedido em 20 de maio de 2016

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