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De onde se obtém?

                         A fonte natural primária da estricnina é a planta Strychnos nux-vomica. Esta planta é encontrada no sul da Ásia (Índia, Sri Lanka, e Índias Orientais) e Austrália. Pertence à família Loganiaceae e tem pequenas flores e frutos alaranjados, do tamanho de uma maçã. É uma árvore de folha caduca e de estatura média que cresce em habitats abertos. No interior da fruta estão cinco sementes envoltas por uma polpa gelatinosa. As sementes cinzas são redondas e medem cerca de 2,5 cm de diâmetro e 0,6 cm de espessura. As sementes são revestidas por pelos aveludados que lhes dão uma aparência brilhante e contêm aproximadamente 1,5 % de estricnina. As flores secas contêm 1,0%. No entanto, a casca da árvore também contém outros compostos tóxicos

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                  Estudos anteriores indicam que, de um total de 16 alcalóides separados e identificados na Strychnos nux-vomica, a estricnina e a brucina são responsáveis ​​por mais de 50% do total. As propriedades tóxicas destes alcalóides, especialmente a estricnina, limitaram o seu uso clínico. Os alcalóides em menores quantidades nas sementes são a proto-estricnina, vomicina, N-oxi estricnina, pseudoestricnina, isoestricnina, ácido clorogénico e glicosídeos. 

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Referências:

[1] http://www.cdc.gov/, acedido em 9 de maio de 2016

[2] Gupta, R.C. Handbook of Toxicology of Chemical Warfare Agents. 2ª Edição. Elsevier, 19 de Fevereiro de 2015. 216-217.

[3] Wurges, Jennifer; Frey, Rebecca (2005) Gale Encyclopedia of Alternative Medicine

[4] Chen J, et al. (2014). "Pharmacological Evaluation of Total Alkaloids from Nux Vomica: Effect of Reducing Strychnine Contents". Molecules, 19, 4395-4408

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